UFC passa a pagar bônus em Bitcoin para lutadores
O Ultimate Fighting Championship (UFC), campeonato profissional de artes marciais mistas (ou MMA), vai passar a pagar um bônus em Bitcoin para os lutadores, por intermédio da plataforma Crypto.com, patrocinadora do evento. A iniciativa já começa no próximo sábado (9), durante a luta entre Alexander Volkanovski e Jung Chan-sung (conhecido como “O Zumbi Coreano”).
O bônus em questão deve ser direcionado aos três melhores lutadores da noite, sendo que o terceiro lugar é beneficiado com US$ 10 mil (o que equivale a R$ 47 mil, aproximadamente), o segundo com US$ 20 mil (R$ 94 mil) e o primeiro com US$ 30 mil (cerca de R$ 142 mil), tudo em BTC. Para se chegar a esse pódio, a participação do público é essencial: são os votos (realizados por fãs em uma plataforma própria no canal Pay-Per-View do UFC) que decidem os lutadores destinados a receber o bônus em Bitcoin.
Durante comunicado oficial a respeito da parceria, a presidente do UFC, Dana White, chegou a se referir à exchange responsável pela promoção como uma das melhores patrocinadoras atreladas à marca: “A Crypto.com é parceira oficial do UFC há menos de um ano e afirmo que já é uma das melhores parceiras que já tivemos. Está constantemente apresentando novas ideias sobre como podemos trabalhar juntos para nos conectarmos aos fãs. Esse novo ‘Fã-Bônus da noite’ é uma maneira incrível de engajar os fãs em nossos eventos, enquanto recompensamos os lutadores por performances incríveis”, afirmou.
Já para o diretor de marketing da Crypto.com, Steven Kalifowitz, o principal objetivo da colaboração com o UFC é “criar as maneiras mais exclusivas e atraentes para os fãs se conectarem com o esporte e seus atletas favoritos”. No ano passado, a exchange chegou a lançar a primeira coleção de tokens não fungíveis (NFTs) do campeonato mundial, intitulada “UFC 268 Packs”, representada pelos pôsteres de lutas e designs de cinturões do evento.
Exchanges no mundo dos esportes
Como uma marca esportiva global, o UFC foi um dos primeiros a integrar promoções baseadas em criptomoedas, o que se consagrou principalmente com a assinatura de um contrato de patrocínio de US$ 175 milhões (R$ 830 milhões) com a Crypto.com em julho do ano passado.
No último mês de março, o lutador Matheus Nicolau chamou a atenção da comunidade cripto ao optar por receber seus ganhos de luta em Bitcoin. O acordo foi assistido pelo serviço de folha de pagamento Bitwage. O argumento do lutador é a proteção contra a crescente inflação na economia brasileira. No entanto, o UFC não é o único evento da categoria esportiva a aderir às inovações do mercado cripto.
Acontece que, além do UFC, outras grandes organizações esportivas, como a Fórmula 1, a National Basketball Association e vários clubes profissionais de futebol ao redor do mundo, incorporaram empresas de criptomoedas como seus principais parceiros de marca nos últimos anos. Para se ter uma noção, em novembro de 2021, a exchange Crypto.com chegou a pagar nada menos que US$ 700 milhões (R$ 3,3 bilhões) pelos direitos do estádio dos Lakers, em Los Angeles (EUA).