Os NFTs brasileiros mais caros e populares

Nem só de artistas estrangeiros vive o mercado de NFTs: artistas brasileiros também resolveram apostar suas fichas nesse nicho — que tem chamado a atenção do mundo todo desde 2021 e movimentado a economia de uma maneira notável —, faturando milhões com suas criações. Levando isso em consideração, o Criptos lista os NFTs brasileiros mais caros e populares da atualidade.

CryptoLegends

O artista cearense Renancio Monte conquistou popularidade com NFTs temáticos, relacionados ao folclore brasileiro. Trata-se da coleção CryptoLegends, em que cada token traz um personagem conhecido na cultura do nosso país, como o Saci, o Curupira ou a Mula Sem Cabeça. Monte já chegou a faturar cerca de R$100 mil com suas peças folclóricas.

O artista ainda chegou a usar parte do dinheiro arrecadado com a venda de um personagem do projeto para ajudar uma ONG do Pantanal.

Belle’s Witches

Um dos destaques brasileiros no mercado de NFTs é a coleção Belle’s Witches, desenvolvida por Isabelle Parra, a primeira mulher a criar uma coleção de NFTs na plataforma StacksArt. A coleção consiste em 5 mil imagens de seres fantásticos — entre bruxas, fadas, e gnomos, embora haja espaço também para humanos — que, tal como já é de se esperar dos NFTs (do inglês, non fungible token, ou em tradução livre, token não fungível), carregam características únicas, o que significa que nenhuma das criaturas é igual a outra. O NFT mais caro da coleção, a Witch 4139, custa cerca de 98 mil STX (o equivalente a R$ 490 mil).

55Unity

Recentemente, uma startup de NFTs chamada Lumx Studios (criada por Caio Barbosa e Gabriel Polverelli) conseguiu arrecadar R$ 2 milhões em tokens da 55Unity — uma coleção em formato de jogo RPG que permite ao usuário influências que podem impactar diretamente no rumo do jogo — em apenas 24 horas após seu lançamento.

Cryptorastas

Outra coleção brasileira que chama atenção no mercado de NFTs é CryptoRastas, desenvolvida por DJ Marcus MPC. É como uma releitura dos CryptoPunks, mas imersa na cultura do reggae.  A coleção já chegou a arrecadar o valor de 245 ETH, o que equivale a mais de R$ 4 milhões. Várias peças da coleção seguem à venda no marketplace OpenSea, tanto a preço fixo quanto leilão.

Fragments of an Infinite Field

A artista e programadora Monica Rizzolli ganhou espaço no mercado cripto com a sua coleção Fragments of an infinite field (que em tradução livre quer dizer “Fragmentos de um campo infinito”). A proposta desse projeto de tokens é retratar as estações do ano, basicamente: “A estação determina as cores do ambiente e define fenômenos específicos para cada uma delas, como a chuva no verão, a neve no inverno, pétalas caindo no outono e o pólen na primavera. A flor possui possíveis variáveis, que podem ser aspectos macro, afetando toda a população de espécies, ou micro, afetando, de forma distinta, cada componente da espécie”, diz a sinopse da coleção.

Para se ter uma noção, em 2021 a criadora chegou a lucrar 1.623 ETH — cerca de R$ 26 milhões, na época — em um leilão realizado na plataforma Art Blocks.