Pior Trimestre Para o Bitcoin Desde 2018
Quem acompanha os preços do bitcoin e das criptomoedas diariamente sabe que estes ativos são caracterizados por uma grande oscilação em seus preços, uma vez que as criptomoedas são ativos com grande volatilidade. No entanto, quando levamos em consideração o médio e longo prazo, normalmente observamos uma valorização significativa destes ativos, o que pode ser observado em períodos semestrais ou anuais. Outra avaliação dos preços das criptomoedas que está sendo cada vez mais utilizado é a avaliação trimestral, que consegue fornecer resultados interessantes mesmo para um curto período de tempo. Quando levamos em consideração apenas o último trimestre, o bitcoin passou por uma queda significativa, que chegou aos 41% no período. Sendo assim, vamos esclarecer melhor estes dados a seguir e também apresentaremos algumas justificativas para essa queda histórica no preço da principal criptomoeda do mundo.
Segundo trimestre de 2021: Um dos piores para o preço do bitcoin
Como adiantamos na seção anterior, o segundo trimestre de 2021 foi um dos piores períodos para o bitcoin, que vinha de máximas históricas que atingiram a casa dos US$ 64 mil no trimestre anterior. O último trimestre foi o pior para a criptomoeda desde o último trimestre de 2018, que foi o fim de um período de baixas da moeda, que ficou conhecido como “Inverno das Criptomoedas”. Além disso, o último trimestre está sendo considerado o terceiro pior trimestre da história do bitcoin, quando levamos em consideração o preço da criptomoeda em dólares.
O pior trimestre de todos os tempos do bitcoin já deve ser conhecido pela grande maioria dos investidores, e foi o primeiro semestre de 2018. No período em questão, o bitcoin observou quedas que chegaram a 50% do seu preço em dólar, o que deu início ao “Inverno das Criptomoedas”, período de grandes baixas e que durou o ano todo.
Entre os motivos que levaram a essa grande queda no período, destacam-se as declarações negativas de Elon Musk em relação às criptomoedas e também as proibições da China relacionadas às criptomoedas, que serão apresentadas no tópico a seguir.
Proibições da China tiveram forte impacto
Como você pôde observar na seção anterior, o preço do bitcoin passou por uma queda acentuada nestes últimos três meses, alcançando a incrível marca de 41% de desvalorização. O principal fator responsável pela enorme queda no preço do bitcoin no período foram as proibições impostas pela China em relação ao bitcoin e criptomoedas em geral. Você já deve saber que China está adotando medidas com o objetivo de reprimir qualquer atividade ligada às criptomoedas do país, e essas medidas foram intensificadas nos últimos meses. Além da proibição total de comercializações e negócios envolvendo criptomoedas, o governo chinês também apertou o cerco em relação à mineração, uma vez que a China respondia por cerca de 80% de todo o poder de mineração do bitcoin. Com o fechamento destas minas e as proibições mencionadas, o preço do bitcoin despencou consideravelmente em um curtíssimo período de tempo, não se recuperando o suficiente para atingir os patamares recordes do trimestre anterior.
Além destas proibições e repressões do governo chinês, algumas declarações negativas de Elon Musk, uma das pessoas mais influentes do mundo, em relação ao bitcoin, fizeram com o que o preço da principal criptomoeda do mundo apresentasse algumas desvalorizações. Apesar disso, as quedas motivadas por essas declarações foram substancialmente menores que as ocorridas em função das proibições da China.
Apesar da redução expressiva no preço do bitcoin nos últimos três meses, quando utilizamos outros intervalos de tempo para a comparação, a valorização do bitcoin pode ser observada com facilidade. Por exemplo, podemos considerar o primeiro semestre de 2021, em que o bitcoin fechou com uma valorização de 20%, sendo um investimento extremamente atrativo para o período analisado. Outra hipótese interessante é considerarmos a valorização do bitcoin em relação à pandemia da COVID-19. Quando a pandemia avançou na Europa, em março de 2020, o bitcoin chegou a ser negociado na casa dos US$ 4 100,00. Atualmente, a principal criptomoeda do mundo está sendo negociada por US$ 34 210,00, representando um aumento de quase 9 vezes em relação ao seu valor há pouco mais de um ano. Portanto, é possível afirmar que, mesmo com a forte desvalorização do bitcoin nestes últimos três meses, a moeda ainda apresenta uma valorização atrativa para períodos maiores. O que nos resta é aguardar por novidades em relação à criptomoeda, que podem jogar o seu preço para cima, ou mais para baixo. Não deixe de acompanhar as principais notícias do brasil e do mundo em relação às criptomoedas!